Foi observada uma melhora nas perspectivas do mercado financeiro quanto ao crescimento da economia nacional. Na semana passada, previa-se um aumento de 2,02%, cifra que agora alcançou 2,14%, conforme informações do Boletim Focus, anunciadas nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC).
Há quatro semanas, aguardava-se um crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB - a totalidade dos bens e serviços gerados no país).
No que concerne ao dólar, o boletim indica uma expectativa de R$ 5,80, em comparação com os R$ 5,82 previstos na semana passada; e com os R$5,90 estimados há quatro semanas. As previsões referentes aos anos seguintes permanecem inalteradas, em R$ 5,90 (2026); e R$5,80 (2027).
O Boletim Focus consiste em uma pesquisa realizada semanalmente pelo BC junto às instituições financeiras, a fim de obter as estimativas para os principais indicadores econômicos.
Tanto as projeções relacionadas à inflação quanto à taxa básica de juros (Selic) não sofreram alterações, em comparação com a semana anterior, tanto para o ano atual, quanto para os dois próximos anos.
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – em 2025 permanece em 5,5%. Para 2026, antevê-se uma inflação de 4,5%; e, para 2027, os agentes financeiros estimam um índice inflacionário de 4% ao término do ano.
Para atingir a meta inflacionária, o Banco Central faz uso primordialmente da taxa básica de juros, a Selic, fixada em 14,75% ao ano. Para os próximos anos, o mercado prevê uma taxa Selic de 12,5% em 2026; e de 10,5% em 2027.
Fonte: Agência Brasil
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