Congresso Receberá Alternativas ao IOF na Próxima Semana

Os planos para compensar o acréscimo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) serão submetidos ao Congresso na semana seguinte, anunciou hoje o ministro da Economia, Fernando Haddad. Acompanhado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, Haddad concedeu uma entrevista depois do almoço no Palácio da Alvorada.

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Conforme Haddad, a versão final das propostas será apresentada aos líderes dos partidos no próximo domingo (8), durante uma reunião na residência oficial do presidente da Câmara, antes de ser divulgada à imprensa. Mais cedo, o ministro havia mencionado que o conjunto de ações para compensar o aumento do IOF incluiria uma proposta de emenda constitucional (PEC), um projeto de lei e "possivelmente" uma medida provisória.

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Após o almoço, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Alckmin, de ministros, parlamentares da base governista e dos presidentes da Câmara e do Senado, o ministro afirmou que há concordância entre o governo e os parlamentares aliados sobre as medidas para compensar a elevação do IOF.

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"Houve uma concordância significativa em relação aos parâmetros dessas ações. Existe um compromisso de não anunciar antes de qualquer reunião dos líderes. Nem parcialmente, em consideração ao Congresso, que possui a última palavra", declarou Haddad.

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O ministro explicou que os detalhes das medidas serão finalizados pelos técnicos da equipe econômica até o início da próxima semana.

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"Até o começo da próxima semana, no máximo, convocaremos a equipe técnica dos ministérios da área econômica para vir a Brasília e apresentar a formulação mais sólida e o impacto [financeiro] das medidas. A partir da semana que vem, encaminharemos para obter êxito na maioria da casa na aprovação", acrescentou.

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Revisão do decreto

De acordo com o ministro, parte do decreto que elevou as alíquotas de IOF poderá ser reavaliada. Isso ocorre porque somente após a definição final das medidas é que o governo terá conhecimento do montante arrecadado para poder compensar a alta do IOF anunciada quinze dias atrás, sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal e o arcabouço fiscal.

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"Precisarei pelo menos de parte das medidas para reverter o decreto. Tenho a Lei de Responsabilidade Fiscal, o arcabouço [fiscal], uma série de restrições legais que me obrigam a seguir um compromisso que devo cumprir. Em relação ao próximo ano, possuímos liberdade. Mas para este ano, preciso aguardar uma reunião com os líderes para uma decisão definitiva", explicou.

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Presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta, durante coletiva à imprensa em 29/05/2025 Lula Marques/Agência Brasil

Motta e Alcolumbre

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Sem revelar detalhes sobre as medidas em pauta, o líder da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que há harmonia entre o Executivo e o Legislativo acerca do tema.

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"O que mais me agradou foi o espírito da reunião, com todos preocupados com o país", disse ele, reforçando que o governo e o Congresso estão discutindo medidas "abrangentes e estruturais" com o intuito de solucionar os problemas das contas públicas em 2025 e nos anos subsequentes.

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comunicou que o governo estabeleceu um canal de comunicação eficaz com o Congresso e demonstrou entusiasmo com o pacote.

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"Quem se beneficia de permanecermos em conflito? Quem ganha com um embate entre Legislativo e Executivo?", questionou. "Estou animado. Vou compartilhar esse conjunto de propostas que o Executivo está apresentando", acrescentou.

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Fonte: Agência Brasil

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