No decorrer de abril, o Brasil contabilizou um saldo favorável de 257.528 posições formais de trabalho, conforme informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas nesta quarta-feira, 28, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O total surge a partir de 2.282.187 contratações e 2.024.659 desligamentos. Pesquisa realizada pela agência Reuters com especialistas em economia projetava a geração líquida de 175.000 postos, quantidade bem menor do que a realmente atingida.
Esse é o resultado mais positivo para abril da série histórica que teve início em 2020, ultrapassando o saldo positivo de 240.033 anotado no mesmo mês em 2024. Nos cinco primeiros meses, foram criados 922.362 empregos, valor inferior somente aos 965.818 reunidos nos primeiros cinco meses do ano anterior.
Comparando com os 12 meses anteriores, o resultado só ficou atrás de fevereiro de 2025, quando foi registrado o recorde da nova série histórica: criação de 438.871 vagas. Consulte o gráfico abaixo:
Todos os cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas tiveram crescimento no período. Os maiores, no entanto, foram observados nos setores de Serviços (136.109 empregos ou 0,58%) e Comércio (48.040 ou 0,45%), seguidos pela Indústria (35.068, ou 0,39%), Construção (34.295 ou 1,16%) e Agropecuária (4.025 ou 0,22%).
De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, dentro da categoria de comércio, houve um destaque para o comércio de varejo de produtos em geral, com predominância de itens alimentícios. “Isso indica que o emprego gerado e a renda das famílias estão contribuindo para esse processo”, afirmou.
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Fonte: Bora investir
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