O Brasil finalizou o último mês com saldo favorável de 71.576 postos de trabalho formais ocupados. O relatório é proveniente do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), anunciado nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Esse desfecho resultou de 2.234.662 admissões e 2.163.086 desligamentos.
No período de março do ano anterior, o saldo positivo atingiu 244.315 empregos. Conforme observações do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a discrepância pode ser atribuída ao fato de o carnaval deste ano ter sido em março, ao invés de fevereiro, como é comum.
De janeiro/2025 a março/2025, o resultado acumulado foi de 654.503 empregos, fruto de 7.138.587 contratações e 6.484.084 desligamentos.
Marinho mencionou que os desdobramentos do Caged de março sugerem a possibilidade de diminuição da taxa de juros no país. No momento, a Selic, os juros fundamentais da economia, encontram-se em 14,25% ao ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) está marcada para a semana seguinte.
“Talvez isso agrade os membros do Banco Central, talvez eles possam, com isso, diminuir as restrições e estimular a economia para um desempenho mais otimizado. É hora de considerar não mais aumentar a taxa Selic, mas sim reduzi-la. Este é o recado emanado do mercado de trabalho”, afirmou.
Três dos cinco grandes setores de atividades evidenciaram saldos positivos em março, enquanto dois apresentaram saldos desfavoráveis:
No último mês, quatro das cinco regiões do Brasil tiveram saldos positivos, enquanto uma teve saldo negativo:
De um total de 27 unidades federativas, 19 evidenciaram saldos favoráveis.
Em março, 48.922 empregos foram destinados a mulheres, e 22.654 a homens. A maior quantidade de postos com saldo favorável referiu-se à faixa etária de 18 a 24 anos, somando 77.902 vagas.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, revelando que o Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Embora esse índice tenha aumentado em comparação ao trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), configura-se como o menor índice para os meses de janeiro a março em toda a série histórica.
Fonte: Agência Brasil
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