BC Aponta que Open Finance Gerou R$ 18 Bilhões em Operações de Crédito

Passados mais de quatro anos desde o início, o Open Finance no Brasil começa a apresentar resultados além do aumento na troca de informações. A partir da implementação, o sistema movimentou R$ 18 bilhões em transações de crédito. A informação consta no Relatório de Estabilidade Econômica, divulgado pelo Banco Central (BC), referente ao segundo semestre de 2024, divulgado nesta terça-feira (29/4).

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De acordo com o estudo do regulador, nesse período, apenas as startups financeiras concederam R$ 3,2 bilhões em novas operações de crédito para os cidadãos, por meio das informações compartilhadas via Open Finance. No total, essas empresas atenderam 4,3 milhões de seus clientes com empréstimos.

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“Por meio do Open Finance, o uso de dados para a avaliação de crédito proporciona análises mais precisas da capacidade de pagamento e do perfil de risco do cliente, seja pessoa física ou jurídica”, ressaltou o BC, no documento.

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Transferência de Dados

Segundo o BC, uma das entidades financeiras participantes do sistema realizou R$ 2 bilhões em transferências de crédito em 2024. A mudança do crédito não foi feita utilizando a estrutura do Open Finance, pois isso ainda não é permitido. A transferência por meio desse sistema será implementada até o final de 2025 pelo BC.

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Além do aumento na oferta de crédito, o Open Finance está auxiliando os consumidores na redução de despesas adicionais, informou o BC. Isso ocorre, por exemplo, com alertas sobre saldos e débitos, baseados em dados de diversas contas. “Esse tipo de recurso atraiu, no segundo semestre de 2024, 13 milhões de clientes”, indicou o relatório.

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No caso das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), o BC indicou que há um “potencial, relativamente inexperiente, de vantagens” a empresas desse segmento a partir das informações compartilhadas via Open Finance. E exemplificou: uma organização revelou reduções nas taxas referentes ao empréstimo de capital de giro para companhias, totalizando R$ 306 milhões concedidos.

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Aplicações Práticas

O mapeamento do BC identificou, ao todo, 139 exemplos de aplicação a partir do Open Finance no segundo semestre de 2024. A maioria deles (90) está relacionada ao compartilhamento de informações, e o restante (49) está ligado ao serviço de inicialização de pagamentos. Os gestores financeiros são a solução mais abrangente – cerca de 30 milhões de clientes já utilizam esse recurso.

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Embora a maior adesão ao Open Finance seja por parte das pessoas físicas, exemplos de aplicação que visam facilitar a administração financeira de empresas e a automação de processos contábeis já movimentam bilhões de reais, ressaltou o BC. Mesmo atendendo a um número relativamente pequeno de clientes, os exemplos de aplicação voltados para empresas movimentaram quase R$ 7 bilhões em 2024, indicou o relatório.

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“Embora os exemplos de aplicação relacionados ao compartilhamento de dados transacionais sejam variados e predominem em quantidade nos relatórios, a introdução de novas funcionalidades de pagamento, que proporcionam mais comodidade no uso do Pix, pode alterar essa situação nas próximas edições do mapeamento”, expressou o BC. O Pix por Aproximação e Pix por Reconhecimento Biométrico são um indicativo nesse sentido. O primeiro já conta com 1 milhão de usuários, anunciou recentemente o BC.

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Vantagens Tangíveis

No final de 2024, o Open Finance contava com 41 milhões de clientes distintos e 62 milhões de contas autorizadas para o compartilhamento de informações. Ao término do primeiro trimestre de 2025, esses números chegaram a cerca de 50 milhões e 74 milhões, respectivamente, de acordo com os dados disponíveis no Painel do Cidadão. Conforme o BC, o sistema financeiro no país engloba aproximadamente 221 milhões de clientes, o que evidencia o potencial de expansão do Open Finance.

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“O aumento na utilização do Open Finance está diretamente relacionado à crescente oferta de vantagens concretas aos clientes a partir de informações ou serviços compartilhados. Entre essas vantagens estão: crédito mais econômico, investimentos mais lucrativos, soluções de pagamento superiores, gestores financeiros, e outras possibilidades”, salientou o BC.

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Valor Central