Musical Satírico Sobre Prisão do Criador da FTX com Luigi Mangione e Diddy Ganha Destaque

Redação Valor Central
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Em menos de dois anos desde o início de sua pena de encarceramento, Sam Bankman-Fried surgiu como um dos personagens em “Luigi: The Musical”, uma peça irônica que lotou todas as entradas durante sua temporada em São Francisco.

Junto com Luigi Mangione, o suposto assassino do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, e Sean “Diddy” Combs, que enfrenta acusações federais relacionadas à exploração sexual, o papel de Bankman-Fried faz brincadeiras sobre a cultura do Vale do Silício de dentro de uma cela.

A peça estreou na última sexta-feira (13) no Teatro Taylor Street, com 49 assentos, imaginando os três homens como parceiros na prisão no Metropolitan Detention Center em Brooklyn, onde todos foram detidos — uma alusão ao que ocorreu de fato em dezembro do ano anterior.

Os ingressos para a temporada em São Francisco foram esgotados em 24 horas.

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“Penso que todos estamos interessados nos sistemas de um modo geral”, afirmou Jonny Stein, que interpreta o papel principal, em uma conversa com a CNN. “Cuidados médicos compõem parte do que estamos avaliando, mas também tecnologia e entretenimento.”

Trio sem sucesso

A peça de 60 minutos retrata os três detentos como fracassos emblemáticos nos campos da saúde, tecnologia e Hollywood, com Bankman-Fried, interpretado por André Margatini, apresentando um monólogo na cela com a estética de uma palestra TED que zomba da autoconfiança do Vale do Silício, de acordo com uma avaliação do The San Francisco Chronicle.

Desinteressado? A personagem de Bankman-Fried encarna o fracassado “monarca da criptomoeda” do universo tecnológico, incluindo referências ao colapso da FTX e aos bilhões perdidos por investidores, que começaram a ser reembolsados no início deste ano.

A interpretação de Margatini sobre Sam Bankman-Fried se baseia fortemente em estereótipos do Vale do Silício, com o criador da FTX apresentando uma música chamada “Bay Area Baby” representando-se como um herdeiro privilegiado da tecnologia de Palo Alto que ignora fronteiras legais, segundo uma análise do The Independent.

A peça extrai humor da personalidade desengonçada de Bankman-Fried, com uma cena em que ele tenta subornar um guarda prisional sugerindo “tokenizar a ideia de encarceramento”, uma zombaria à tendência de alguns no ramo das criptomoedas de converter quase tudo em algo baseado em blockchain.

Apesar da polêmica em relação ao timing, visto que os casos de Mangione e Combs ainda estão em curso enquanto o de Bankman-Fried está em fase de apelação, a plateia ao que parece reagiu com aplausos entusiasmados.

A temporada original continua em cartaz no Teatro Taylor Street, com uma sexta apresentação programada para 13 de julho no The Independent, uma instalação localizada na Divisadero Street em São Francisco capaz de acomodar até 500 indivíduos.

* Adaptado e revisado mediante autorização do Decrypt.

Fonte: Portal do Bitcoin

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