O ganho líquido da Caixa Econômica Federal nos primeiros três meses de 2025 alcançou R$ 4,9 bilhões, valor 71,5 % maior que o registrado pelo banco no mesmo período do ano anterior. As informações foram anunciadas nesta quinta-feira (5) pela Caixa.
As despesas de administração e de funcionários totalizaram R$ 10,9 bilhões nos três primeiros meses deste ano, 4,9% inferiores em comparação ao mesmo período de 2024 e 8,2% mais baixas que as do último trimestre do ano passado. O desempenho foi influenciado principalmente, de acordo com a Caixa, pelas quedas de 15,5% em “outras despesas de administração” e de 4,6% em “gastos com pessoal”.
Portfólio de empréstimos
O portfólio de empréstimos da Caixa fechou março de 2025 com saldo de R$ 1,26 trilhão, elevação de 10,7% em relação ao mesmo período de 2024 e de 2,4% quando comparado a dezembro do ano passado. O ponto alto, de acordo com o banco, foram os acréscimos, nos últimos doze meses, de 12,7% no ramo imobiliário; de 9,9%, na agropecuária; e de 6,7%, em saneamento e infraestrutura.
No total dos três primeiros meses de 2025, foram concedidos R$ 151,5 bilhões em créditos totais pelo banco, aumento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2024. O percentual de inadimplência do portfólio de empréstimos da Caixa encerrou março de 2025 em 2,19%, elevação de 0,15 pontos percentuais (p.p.) em comparação a março de 2024 e de 0,07 p.p. quando contrastado a dezembro do ano passado.
Empréstimo para imóveis
O empréstimo para imóveis da Caixa continuou líder do mercado no setor imobiliário, responsável por 66,8% dos financiamentos imobiliários totais, além de principal participante do Minha Casa Minha Vida, respondendo por mais de 99% dos financiamentos do programa. O índice de inadimplência do portfólio do empréstimo imobiliário fechou em 1,42% ao término de março de 2025, redução de 0,3 p.p. em comparação com março de 2024.
O saldo da carteira imobiliária da Caixa alcançou março de 2025 com o montante de R$ 850,4 bilhões, aumento de 12,7% em relação a março de 2024 e de 2,2% quando comparado a dezembro do ano passado. No primeiro trimestre do ano, foram R$ 49,3 bilhões em contratos (considerando recursos Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), diminuição de 4,6% em relação ao mesmo período de 2024 e elevação de 4,6% quando comparado ao último trimestre do ano passado.
Fonte: Agência Brasil
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