O ministro da Economia, Fernando Haddad, divulgou nesta segunda-feira (19) as novas ações financeiras para controlar os gastos e aumentar a arrecadação. Haddad participará de uma série de reuniões ao longo desta semana para aprimorar as medidas, que poderão ser anunciadas na próxima quinta-feira (22).
O ministro não revelou cifras. Apenas destacou que, na quinta-feira, os Ministérios da Economia e do Planejamento aproveitarão a publicação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que guia a execução do Orçamento, para detalhar a situação fiscal de 2025 e 2026.
“No dia 22, apresentaremos ao público toda a situação econômica deste ano e projeções para o próximo ano também. Tudo estará disponível até quinta-feira. Teremos várias reuniões esta semana para finalizar e na quinta-feira divulgaremos a situação fiscal e quaisquer medidas necessárias”, declarou o ministro, após uma reunião de cerca de três horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Tradicionalmente, o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas apresenta a situação fiscal apenas para o ano em curso. O documento indica os valores a serem contingenciados (para atingir a meta de resultado primário) ou bloqueados (para cumprir o teto de gastos do arcabouço fiscal).
Na semana anterior, o ministro havia mencionado a intenção de adotar “medidas específicas” para auxiliar no alcance da meta fiscal de déficit zero neste ano. O atraso na apresentação das propostas ocorreu devido ao funeral do ex-presidente do Uruguai, José Mujica.
Conforme o ministro, as medidas visam solucionar “entraves” que diminuem as receitas e aumentam as despesas do governo.
“Não chega a ser um conjunto de medidas, porque são ações específicas”, comentou Haddad na semana passada.
Haddad refutou ter debatido na reunião desta tarde com Lula uma compensação pelos descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entre 2019 e 2025, aproximadamente R$ 6 bilhões foram retirados de aposentados e pensionistas por associações e entidades. O governo está calculando a parcela desse desconto que foi feita sem a autorização do segurado.
Fonte: Agência Brasil
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