O chefe do Banco Central, Gabriel Galípolo, ressaltou as novidades em que a instituição tem se dedicado, durante sua participação na Febraban Tech 2025, nesta terça-feira (10), em São Paulo. Evitando debates sobre o Copom por motivos éticos, Galípolo enfocou os “assuntos fundamentais” e a “agenda progressiva” do BC para os próximos anos, com destaque para o Pix e o DREX.
O líder reiterou que o Drex não é uma CBDC (Central Bank Digital Currency) – ou Moeda Digital do Banco Central. “O Drex não representa exatamente uma CBDC como a literatura descreve”, afirmou Galípolo, destacando que “isso é um tema extenso a ser discutido”.
O executivo ressaltou que a proposta do Drex é mais um DLT (Distributed Ledger – ou registro distribuído) para utilizar contratos inteligentes e tokenização. O propósito é facilitar as operações de compra e venda e transações financeiras, mas também proporcionar maior facilidade para empregar colateral de ativos com o intuito de gerar crédito.
Galípolo acrescentou que “quanto mais avançarmos nessa pauta, diminuindo a percepção de risco por parte dos tomadores de crédito, e facilitando a experiência dos clientes, será viável oferecer garantias mais apropriadas para o planejamento e objetivos dessas pessoas. Isso é de extrema importância para progredirmos nessa agenda”.
Previamente, Galípolo discorreu sobre Pix automático, Pix por proximidade e Pix por parcelamento, e também fez uma autocrítica do BC, mencionando que a comunicação com a sociedade é crucial para o público leigo em política monetária.
Fonte: Portal do Bitcoin
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