Num período de aguardo em relação aos juros no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar registrou nova elevação e se aproximou de R$ 5,75. O mercado de ações permaneceu inalterado pela segunda vez seguida, recuperando-se próximo ao encerramento das operações.
A cotação do dólar comercial ao término desta quarta-feira (7) foi de R$ 5,746, apresentando acréscimo de R$ 0,036 (+0,62%). A moeda chegou a iniciar em baixa, porém teve um movimento ascendente após a abertura dos mercados nos EUA. No ponto mais alto do dia, aproximou-se de R$ 5,76 por volta das 16h30.
Nos últimos três dias exclusivamente, o dólar dos EUA aumentou 1,56%. Contudo, em 2025, ele acumula queda de 7,03%.
O mercado acionário manteve-se estável outra vez. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia em 133.397 pontos, apresentando diminuição de apenas 0,09%. O indicador chegou a ter baixa de 0,44% às 11h09, oscilou entre altas e baixas durante a tarde, no entanto, finalizou praticamente igual à terça-feira (6).
Devido à divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ocorrendo somente após o término do pregão, as atenções centraram-se na resolução do Federal Reserve (Fed, instituição financeira central dos EUA) . De acordo com as expectativas, o órgão manteve as taxas básicas de juros nos EUA entre 4,25% e 4,50% ao ano, desconsiderando os apelos do presidente Donald Trump por uma redução nas taxas.
Imediatamente após a reunião, o presidente do Fed, Jerome Powell, concedeu uma entrevista coletiva e mencionou que as incertezas na economia norte-americana impossibilitam alterações nas taxas neste momento. Ressaltou que o aumento das tarifas imposto pelo governo de Donald Trump pode resultar em mais inflação e desemprego simultaneamente. Após essas declarações, o dólar fortaleceu a tendência de valorização globalmente.
* com dados da Reuters
Fonte:Agência Brasil
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