Num dia de notícias desfavoráveis para os Estados Unidos, o mercado de ações alcançou um novo pico histórico, se aproximando dos 140 mil pontos. A moeda norte-americana recuou após a depreciação da avaliação da dívida pública dos EUA e em decorrência das declarações do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia de hoje com 139.636 pontos, registrando um aumento de 0,32%. Por volta das 14h30, ultrapassou os 140,2 mil pontos e atingiu o seu nível máximo histórico. Posteriormente, houve um arrefecimento, mantendo, no entanto, a trajetória ascendente e renovando o recorde de fechamento pelo terceiro dia consecutivo.
O mercado cambial experimentou uma jornada mais volátil. O dólar comercial finalizou o dia sendo comercializado a R$ 5,655, apresentando uma diminuição de R$ 0,014 (-0,25%). Embora tenha iniciado o dia em alta, a cotação começou a declinar após a abertura dos mercados norte-americanos, que ainda estavam absorvendo o impacto da retirada da classificação AAA da dívida pública dos EUA pela agência de classificação de risco Moody’s.
Em maio, o dólar americano registrou uma queda de 0,38%. Em 2025, a moeda estrangeira apresentou uma retração de 8,49%.
Tanto fatores internos quanto externos exerceram influência sobre o mercado financeiro. O dólar enfraqueceu globalmente após o rebaixamento realizado pela Moody’s, anunciado na sexta-feira à noite, após o encerramento das negociações. Contudo, outras moedas fortes, como o euro e a libra, valorizaram-se nesta segunda-feira, refletindo a mencionada notícia.
No Brasil, o presidente do Banco Central (BC) afirmou que não há planos de reduzir a Taxa Selic, os juros básicos da economia, a menos que as projeções de inflação para o médio prazo estejam firmemente ancoradas. Esta declaração contribuiu para conter a valorização do dólar, pois a disparidade entre as elevadas taxas de juros no Brasil e as taxas mais baixas no exterior ajuda a atrair capital estrangeiro para o mercado financeiro brasileiro.
*Baseado em dados da Reuters
Fonte: Agência Brasil
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