O BTC inicia a segunda-feira (19) com uma ligeira redução de 0,8%, sendo comercializado a US$ 102.982, de acordo com informações do CoinGecko. Em moeda nacional, o valor do Bitcoin está em torno de R$ 586.306 neste dia, conforme relatórios do Portal do Bitcoin.
No período da noite de domingo (18), contudo, o aumento que o BTC experimentou ao longo do fim de semana atingiu o ponto mais alto, com a criptomoeda ultrapassando os US$ 106,5 mil antes de ceder parte dos lucros obtidos.
Enquanto movimentos anteriores eram frequentemente impulsionados por especulações de pequenos investidores, este surge em meio a significativos investimentos em ETFs de Bitcoin e expectativas de taxas de juros estáveis, além do retorno das discussões sobre a inflação nos Estados Unidos, à medida que as tarifas sobre importações estratégicas voltam a ganhar destaque.
“Para o futuro, acreditamos que ainda há margem para os ativos digitais valorizarem, sobretudo com a inclusão da Coinbase no S&P 500 se aproximando, prevista para o dia 19 de maio”, mencionou a QCP Capital, localizada em Singapura, em um comunicado.
“A história demonstra que a inclusão em índices normalmente atua como um estímulo de curto prazo, à medida que gestores de ativos passivos ajustam suas carteiras para refletir mais fielmente o índice de referência”, completou a organização.
ETFs de Bitcoin nos EUA apresentaram mais de US$ 2,8 bilhões em entrada líquida na primeira quinzena de maio, segundo dados da SoSoValue.
O maior influxo diário foi registrado em 2 de maio, com investimentos de US$ 674,9 milhões. As entradas acumuladas atingiram um total de US$ 41,7 bilhões até 16 de maio, com ativos líquidos ultrapassando a marca de US$ 122 bilhões.
O contexto macroeconômico também contribui para a ascensão do Bitcoin.
O Federal Reserve optou por manter sua taxa básica de juros inalterada, situada entre 4,25% e 4,50%, adotando uma postura cautelosa diante de indicadores econômicos contraditórios.
Na semana passada, o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou que o banco central está pronto para responder a novos dados econômicos, mas não deu indicações de mudanças imediatas na política monetária.
Isso se deve, em parte, às preocupações persistentes com a inflação, especialmente com as novas políticas comerciais impactando as cadeias de abastecimento — um cenário que pode reforçar a atratividade do Bitcoin como proteção contra a inflação, caso as pressões sobre os preços continuem.
Um acordo temporário para redução de tarifas por 90 dias entre os EUA e a China trouxe certo alívio, porém tarifas elevadas permanecem em setores como veículos elétricos, semicondutores e eletrônicos de consumo.
* Texto adaptado e autorizado com permissão da Decrypt.
Fonte: Portal do Bitcoin
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