A elevação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril é o principal ponto de destaque entre os indicadores deste dia de sexta-feira (9). No exterior, muitos representantes do Federal Reserve (Fed, a instituição central dos EUA) fazem pronunciamentos ao longo do dia.
O mercado observa também, na China, informações sobre a elevação ao consumidor (CPI) e ao fabricante (PPI) para o mês de abril. Em março, o CPI chinês diminuiu 0,1% em comparação anual e baixou 0,4% na margem, com expectativas de diminuição de 0,1% (ano) e de aumento de 0,2% (margem). Já o PPI chinês caiu 2,5% ao ano, com previsão de decréscimo de 2,6%.
IPCA
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta hoje o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril.
A elevação deve ter diminuído pelo segundo mês consecutivo em abril, após atingir 0,56% em março, maior leitura para o mês desde 2023.
O intervalo das estimativas varia de 0,34% a 0,48%. Em 12 meses, a mediana das previsões aponta aumento de 5,52% para o IPCA, com intervalo variando de 5,38% a 5,61%.
Dados da indústria
Por sua vez, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga, às 10h, indicadores industriais de março.
O faturamento real da indústria cresceu 1,6% entre janeiro e fevereiro. Com isso, a receita bruta das empresas do setor, descontada a elevação, acumula aumento de 5,5% em 2025, em relação a dezembro de 2024.
O emprego industrial segue em trajetória de elevação. Em 2025, o emprego industrial acumula aumento de 0,8%. Apesar disso, a massa salarial da indústria e o rendimento médio do trabalhador diminuíram.
O primeiro recuou 0,6%, acumulando queda de 1,4% nos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano anterior. O segundo baixou 1% na passagem de janeiro para fevereiro e totaliza 4,1% de decréscimo no primeiro bimestre de 2025 frente ao primeiro bimestre de 2024.
Comentários do Fed
O presidente do banco central dos EUA (Fed), em Nova York, John Williams, participa de eventos às 7h15 e às 12h30 (de Brasília). Já o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, integra evento, às 11h (de Brasília), também está presente em evento.
Por fim, a presidente do Federal Reserve (Fed) de Cleveland, Beth Hammack, participa de evento às 20h45 (de Brasília). E o presidente do Fed de Saint Louis participa de evento às 20h45 (de Brasília).
Encerramento dos mercados
Na quinta-feira (8), o Ibovespa B3 chegou a alcançar a máxima histórica intradiária, de 137.635 pontos. O índice, entretanto, perdeu um pouco do vigor perto do fim do pregão e fechou com elevação de 2,12%, aos 136.232 pontos.
Com isso, o Ibovespa B3 não conseguiu ultrapassar a máxima histórica de fechamento, que é de 137.343 pontos, registrada em 28 de agosto do ano anterior.
Mesmo assim, foi um dia produtivo. O volume financeiro do Ibovespa B3 atingiu R$ 28 bilhões e chegou a R$ 34,6 bilhões.
Já o dólar encerrou negociado em queda de 1,47%, cotado a R$ 5,6611, e o euro comercial assinalou desvalorização de 2,17%, a R$ 6,3541.
Nos EUA, o índice Dow Jones subiu 0,62%, aos 41.368,69 pontos; o S&P 500 ganhou 0,58%, aos 5.663,95 pontos; e o Nasdaq teve alta de 1,07%, aos 17.928,14 pontos. Os segmentos de tecnologia (+0,85%) e consumo discricionário (1,35%) foram dois dos principais impulsionadores da valorização das bolsas.
Bolsas na Ásia
As bolsas da Ásia fecharam o último pregão da semana sem rumo comum, com os investidores aguardando as negociações comerciais entre as autoridades dos Estados Unidos e da China no final de semana, e após analisarem informações sobre a economia chinesa.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em crescimento de 1,56% em 37.503,33 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul decresceu 0,09% em 2.577,27 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng progrediu 0,40% em 22.867,74 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto retrocedeu 0,30% em 3.341,99 pontos.
No acumulado da semana, o Nikkei subiu 1,83%, o Kospi 0,68% e o Xangai Composto 1,61%, enquanto o Hang Seng avançou 1,92%.
O presidente americano Donald Trump indicou ontem que as taxas de 145% dos Estados Unidos sobre produtos chineses podem ser reduzidas. Especialistas apontam, no entanto, que embora a diminuição das taxas seja um ponto positivo para as ações chinesas, o processo de negociação pode ser longo, com altos e baixos.
Na frente de informações, as vendas ao exterior da China aumentaram 8,1% em dólares americanos em abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, acima do avanço de 2,5% do consenso de analistas consutados pelo “The Wall Street Journal”. As remessas para os Estados Unidos declinaram mais de 21%.
Com dados do Valor Econômico.
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Fonte: Bora investir
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