A comercialização de automóveis atingiu o número de 986,1 mil unidades entre janeiro e maio de 2025, o que indica um aumento de 6,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No último mês de maio, as vendas de automóveis registraram um crescimento de 8,1%, totalizando 225,7 mil unidades vendidas no mercado nacional. Os dados foram divulgados no relatório mensal da Anfavea (Associação Nacional dos Produtores de Automóveis).
De acordo com o relatório, a produção sofreu uma redução de 5,9% em relação a abril, totalizando 214,7 mil unidades. Comparado com maio de 2024, houve um aumento de 28,8%, no entanto a entidade ressalta que o ano anterior foi impactado pelas enchentes no Rio Grande do Sul. No acumulado do ano, a produção ainda está 10,6% acima do mesmo período do ano passado, alcançando um total de 1.025,2 mil unidades.
O balanço revela que as exportações chegaram a 51,5 mil unidades enviadas em maio, quase dobrando o volume do ano anterior.No total de 2025, as exportações ultrapassaram 200 mil unidades, representando um aumento de 56,6%. No que diz respeito às importações, estas continuam em alta, atingindo 190 mil unidades no acumulado do ano, com 39,7 mil unidades somente em maio.
“Tivemos resultados positivos nas exportações devido ao aumento da demanda no mercado argentino, e também uma média satisfatória de vendas internas em maio, com 10,7 mil unidades vendidas diariamente. A queda na produção, no entanto, indica uma perda de participação de mercado para os importados, além de uma certa cautela por parte dos fabricantes em relação às projeções de vendas nas próximas semanas”, comentou Igor Calvet, presidente da Anfavea.
Segundo informações da Anfavea, os veículos importados contribuíram com 54% do crescimento no mercado brasileiro, sendo que no setor de carros eles representaram 65% desse aumento.
“Estamos observando um aumento saudável no comércio com a Argentina, porém, no caso dos carros vindos da China, verificamos um aumento incomum, beneficiados por uma tributação consideravelmente menor do que a praticada em outros países produtores, o que gera distorções preocupantes em nosso mercado”, afirmou Calvet.
Fonte: Agência Brasil
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